Quem foi Lewis?




Gilbert Newton Lewis
(1875 - 1946) Desenvolveu
o conceito de ligação química
em compostos orgânicos.
Gillbert Newton Lewis Nasceu em Weymouth, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos no dia 23 de outubro de 1875 – morreu em Berkeley, na Califórnia no dia 23 de março de, 1946.
Graduou-se em química na Universidade de Harvard e depois marchar para a Alemanha, onde ficou por dois anos, depois que ele foi contratado pelo governo filipino. Em seu retorno aos Estados Unidos começou a trabalhar no Massachusetts Institute of Technology de YMS mais tarde, como professor da Universidade da Califórnia
Foi um importante químico que estudou as ligações químicas.
Fez doutorado na Universidade de Harvard em 1899. Na Alemanha, estudou em Leipzig e Göttingen. Dirigiu o gabinete de pesos e medidas no Laboratório Governamental nas Filipinas de 1904 a 1905.
Fez alguns trabalhos sobre termodinâmica. Foi professor de físico-química no Instituto de Tecnologia de Massachusetts de 1907 a 1912.  Ainda em 1912, mudou-se para a Universidade da Califórnia, em Berkley.  Em 1916, começou a desenvolver a ideia de que as ligações químicas estão baseadas em compartilhamento e transferência de elétrons. Por este motivo, seu nome está ligado a uma definição geral de ácidos e de bases.
Publicou suas ideias na obra Valence and the Structure of Atoms and Molecules (Valência e Estrutura de Átomos e Moléculas) em 1923.
Em 1933, isolou o deutério, que é um dos isótopos do hidrogênio, que forma a água pesada. Foi Lewis quem introduziu o desenho das camadas de valência dos átomos nas ligações químicas para facilitar a visualização das transferências e compartilhamentos de elétrons.
Apesar de inúmeras investigações no campo cientista, Lewis tornou-se especialmente famoso por sua teoria sobre os químicos nos links e sua definição de ácido e base. Em 1916, Lewis assinou uma teoria sobre os químicos determinados links chamados "ligações covalentes, que são gerados a partir de elementos não-metálicos que possuem quatro elétrons de valência que, sem chegar a oito. A investigação de Lewis foi aprofundada e espalhada por cerca de 1923 em Langmuir.
Lewis também realiza pesquisas no campo da termodinâmica química em idéias sobre a evolução das reações químicas e previsão de seu comportamento. Ele é considerado um dos grandes pioneiros da química do século XX. Ele faleceu em Berkeley, em 1946, enquanto realizava uma série de experimentos em fluorescência.

Quem foi Dmitri Mendeleiev?


1834-1907

Nascimento: 8 de fevereiro de 1834, Tobolsk

Falecimento: 2 de fevereiro de 1907, São Petesburgo

Prêmios: Medalha Copley, Prêmio Demidov

Educação: Universidade de Heidelberg, Universidade Estatal de São Petesburgo

Filha: Lyubv Dmitrievna Mendeleeva



Químico russo, Dmitri Ivanovitch Mendeleev nasceu em Tobolsk, Sibéria, a 8 de fevereiro de 1834 e morreu em São Petersburgo a 2 de fevereiro de 1907. Estudou ciências em São Petersburgo, formando-se em química (1856). Trabalhou no laboratório Wurtz, em Paris. Esteve na Pensylvania e no Cáucaso, estudando a natureza e a origem do petróleo. Professor a partir de 1863, em 1866 assumiu a cátedra de química do Instituto Tecnológico de São Petersburgo. Na qualidade de conselheiro científico das forças armadas russas (1890) promoveu o estudo da nitrocelulose. Foi conservador do Museu de Pesos e Medidas (1893). Recebeu a medalha Davy (1882) e a medalha Copley (1905), da Royal Society de Londres.
Mendeleev é autor da lei segundo a qual as propriedades físicas e químicas dos elementos são função periódica do peso atômico. Apesar de outros cientistas terem anteriormente traçado seqüências numéricas entre os pesos atômicos de certos elementos e notado conexões entre estes e as propriedades das diversas substâncias, Mendeleev é o primeiro a enunciar a lei cientificamente.
Estabelece a analogia dos elementos em bases numéricas seguras. Faz a classificação periódica dos elementos químicos conforme seu peso específico, dispondo os elementos em ordem crescente de acordo com seu peso atômico. Nota que as propriedades dos corpos simples se repetem periodicamente. Elabora quadros que, por apresentarem lacunas, o levam a prever a existência três elementos até então desconhecidos, previsão confirmada pela descoberta do gálio (1875), do escândio (1879) e do germânio (1886). Em diversos casos questiona os pesos atômicos aceitos por não corresponderem à lei periódica.
Mendeleev empreende trabalhos sobre o isomorfismo, a compressão dos gases e as propriedades do ar rarefeito. Estuda a natureza das soluções, que considera sistemas líquidos homogêneos de compostos instáveis dissociáveis do solvente com a substância dissolvida. Investiga a expansão termal dos líquidos e elabora fórmula para expressá-la. Estudando os gases (1861) antecipa o conceito de Thomas Andrews (1869) da temperatura crítica dos gases, definindo o ponto absoluto de ebulição como a temperatura em que a coesão e o calor da vaporização eqüivalem a zero e o líquido se transforma em vapor independentemente da pressão e do volume. Contribui ainda para a preparação de uma pólvora sem fumaça, à base de pirocolódio. Sua obra mais importante é Osnovy chimii (1868 – 1870; Princípios de química).
A classificação de Mendeleev é a base da teoria da estrutura eletrônica do átomo. Numerando-se em seqüência os elementos de acordo com a sua classificação, verifica-se que o número de ordem de cada elemento é igual à carga positiva de seu núcleo atômico. Quanto às propriedades químicas, são sobretudo função da forma de agrupamento dos elétrons em torno do núcleo. Quando a carga do núcleo aumenta de uma unidade e o número de elétrons cresce respectivamente, os tipos de agrupamento de elétrons repetem-se, o que determina a periodicidade nas alterações das propriedades dos átomos.
A lei de Mendeleev estipula que as propriedades dos elementos são função periódica do número de ordem ou da carga do núcleo atômico. A classificação periódica reflete não só as conexões, mas também as transformações reais dos elementos químicos e seus compostos. As reações nucleares e a desintegração radioativa dos átomos correspondem a deslocamentos na classificação periódica, a qual reflete ainda a evolução da matéria sideral e a repartição dos compostos químicos ao longo da evolução da Terra.
Fonte: allchemy.iq.usp.br 
 

Quem foi Rutherford?


  Ernest Rutherford, o 1º barão Rutherford de Nelson,  (30 de Agosto de 1871 — 19 de Outubro de 1937), foi um físico e químico neozelandês que se tornou conhecido como o pai da física nuclear. Num trabalho no início da carreira, descobriu o conceito de meia-vida radioativa, provou que a radioatividade causa a transmutação de um elemento químico em outro, e também distinguiu e nomeou as radiações alfa e beta. Foi premiado com o Nobel de Química em 1908 "por suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioactivas".


Ernest Rutherford nasceu na Nova Zelândia e, tal como seus onze irmãos, trabalhou cultivando as terras do pai. Por ser um aluno bem-sucedido, ganhou uma bolsa de estudos para cursar a Universidade da Nova Zelândia. Foi ali que se interessou pela Física. Mais tarde, recebeu outra bolsa, dessa vez para a Universidade de Cambridge, na Inglaterra. (É curioso saber que ele era o segundo colocado nesse concurso, mas o vencedor desistiu da viagem para se casar).
Em Cambridge, Rutherford trabalhou com J.J. Thomson. Depois, viveu algum tempo no Canadá, voltando à Nova Zelândia para se casar. Por fim, instalou-se definitivamente na Inglaterra.
Por influência dos trabalhos de becquerell, Rutherford começou a pesquisar radiatividade. Da mesma forma que o casal Curie, identificou diferentes tipos de emissões radiativas. Aos dois primeiros, deu os nomes de raios alfa e raios beta. Em 1900 foi descoberto o terceiro tipo, que Rutherford demonstrou serem radiações eletromagnéticas, dando-lhes o nome de raios gama.
A partir de 1902, realizou trabalhos que levaram à demonstração de que o urânio e o tório se modificavam no processo radiativo, originando outros elementos. Cada nova forma assim originada permanecia estável por um tempo característico, o que o levou a formular o conceito de meia-vida de um isótopo radiativo.
Com o alemão Hans Geiger, mostrou que os raios alfa eram, na verdade, átomos de hélio desprovidos de elétrons. Essa constatação o levaria a propor, em 1914, que os átomos também continham partículas positivas, a que chamou de prótons. Essas partículas contrabalançariam a carga negativa dos elétrons.
Em 1908, Rutherford realizou uma famosa experiência, na qual bombardeou com partículas alfa uma folha de ouro delgadíssima. Verificou que a grande maioria das partículas atravessava a folha sem se desviar. Concluiu, com base nessas observações e em cálculos, que os átomos de ouro - e, por extensão, quaisquer átomos - eram estruturas praticamente vazias, e não esferas maciças. Numa minúscula região de seu interior estaria concentrada toda a carga positiva, responsável pelo desvio de um pequeno número de partículas alfa. Distante dessa região, chamada núcleo, circulariam os elétrons. Em 1908, Rutherford recebeu o Prêmio Nobel de Química por seus trabalhos.
Mais tarde, ele conseguiria também transmutar artificialmente um elemento em outro (nitrogênio em oxigênio).
Em 1919, sucedeu J.J. Thomson na direção do Laboratório Cavendish e tornou-se professor catedrático da Universidade de Cambridge. Foi, depois, presidente da Royal Society e também recebeu o título de barão. 
Apesar de todos os seus trabalhos, Rutherford não acreditava que a energia contida no núcleo atômico pudesse vir a ser utilizada sob controle. Dois anos após a sua morte, porém, o alemão Otto Han descobriria o processo para efetuar a fissão controlada do urânio.

 Modelo atômico de Rutherford